sábado, 19 de abril de 2014

É na minha terra!!


O Moda Center Santa Cruz foi inaugurado em sete de outubro de 2006 e é o maior centro atacadista de confecções do Brasil. A estrutura tem área coberta de 120 mil m² de área construída num espaço de 32 hectares. No local são comercializadas peças no atacado e no varejo. O mix de produtos inclui de itens populares a artigos mais trabalhados. Na alta temporada de compras, o empreendimento chega a receber uma média semanal de 100 mil clientes vindos de todo o Brasil, com predominância dos estados do Norte e Nordeste.

O parque disponibiliza praças de alimentação, estacionamento para 6 mil veículos, 18 hotéis e dormitórios, posto ambulatorial, caixas eletrônicos, banheiros com chuveiro, carrinhos de compras, sistema de som e TV, circuito interno de segurança e outros atrativos que o diferenciam de todos os centros de comercialização de confecções do Brasil. Tradicionalmente, as feiras no espaço acontecem Segunda-feira e terça-feira. 

Fonte: https://www.facebook.com/modacentersantacruz?fref=ts

Fontes chaveadas não são boas para equipamentos de rádiocomunicação

sexta-feira, 18 de abril de 2014

SIMULADO DE EMERGÊNCIA - RENER - Defesa Civil e o Exército Brasileiro

Opinião: O fim do exame de Código Morse garantirá o futuro do Radioamadorismo no Brasil?


Resposta:    Não!

Justificativa:


Radioamadores, nestes últimos anos, temos ouvido muito questionamento quanto ao exame de proficiência em Código Morse para promoção da Classe C para a B.


Os que querem a extinção do exame de proficiência em Código Morse para promoção de classe alegam que o Radioamadorismo estaria morrendo e que a não exigência deste exame seria uma maneira de garantir a sobrevivência do Radioamadorismo.


Somos poucos Radioamadores no Brasil. Estima-se um número 30 mil praticantes em todo o país. Não estamos mais nos anos dourados do Radioamadorismo. Essa época acabou com o advento da Internet.  Na era pré Internet, DDD automático e  telefonia celular, o Radioamadorismo era uma alternativa para comunicação entre amigos e familiares.


Atualmente, o Radioamadorismo atrai outro público. Há uma grande procura ao ingresso ao Radioamadorismo por jipeiros e praticantes de vôo-livre que desejam estar com suas estações móveis legalizadas. Há também a procura por  operadores da faixa do cidadão que desejam poder se comunicar de outras formas.  O Radioamadorismo atrai ainda pessoas que desejam se aprofundar em novas tecnologias de telecomunicações, conhecer os detalhes da propagação das ondas de rádio, antenas  e outros aprendizados e investigações científicas. Também há  os interessados por competições, DX,  obtenção de diplomas e comunicações de emergência.


Com a nova  Norma 452 de 11 de Dezembro de 2006 da ANATEL, que rege o Serviço de Radioamador no Brasil, não é mais necessário prestar exames de Código Morse para o acesso às bandas de HF. Com a extinção da Classe D, os Radioamadores desta classe foram automaticamente promovidos à Classe C. O Radioamador da nova Classe C, sem a necessidade de prestar exames de Código Morse, pode  transmitir nas bandas de 80m, 12m e 10m em toda a extensão destas bandas e em segmentos das bandas de 40m e 15m. Desse modo, os Radioamadores da antiga Classe D e os ingressantes na nova Classe C já usufruem dos  privilégios de utilizar as bandas de HF.


O Radioamadorismo não é simples passatempo. É um serviço que permite ao praticante a chance de conhecer e estudar  matérias como: operação de equipamentos de áudio, Eletrônica, modulação e demodulação de sinais digitais, ondas e propagação e tantos outros. Se trata de uma atividade cuja a finalidade é o aprimoramento técnico do praticante. O Radioamadorismo é o berço de muitas tecnologias que encontrarão uma aplicação comercial e avançar as tecnologias de telecomunicações. Quando o praticante se nega a conhecer uma destas disciplinas, ou pior ainda, combate uma prática, está podando o  seu próprio direito de aprimoramento e acesso ao conhecimento.


Infelizmente, vivemos em uma sociedade que quer obter gratificação instantânea em tudo o que faz. No caso do Radioamadorismo, a prova de proficiência em Código Morse, para o acesso a Classe B,  se constitui em um enorme obstáculo para obtenção desta gratificação instantânea. Para ser promovido ou ingressar diretamente na Classe B, o candidato precisa estudar. Dedicar algumas horas para obter um resultado através do estudo é uma enorme barreira para quem está acostumado  obter gratificação instantânea.


Quem quer a retirada do exame de proficiência em Código Morse, caso a extinção aconteça, não pleiteará em seguida  o término da prova de Radioeletricidade? Haverá alegação que essa prova não tem sentido, pois os equipamentos do Radioamadorismo são comprados prontos. Seria perdida uma nova oportunidade de aprender e progredir.


Conforme a legislação vigente, o serviço de Operador da Faixa do Cidadão não requer de seu praticante nenhum tipo de prova ou exame para obtenção da licença de operador. Isso  faz que tenhamos um grande número de operadores da Faixa do Cidadão despreparados e sem conhecer a legislação do exercício da atividade. É comum escutarmos operadores da Faixa do Cidadão transmitindo em frequências aonde não têm permissão e, muitas vezes, perturbando e impedindo a comunicação dos Radioamadores do mundo todo. Os maus operadores da Faixa do Cidadão brasileiros são constantemente citados como fontes de interferências pelo o sistema de monitoramento da IARU (International Amateur Radio Union) o que evidencia o desrespeito e o despreparo destes operadores. 


No Brasil há um número significativo de analfabetos funcionais. Isto pode se dever ao fato de que gradualmente se  é exigido menos da nossa população. A política do paternalismo e clientelismo está instaurada em nosso país e é  essa cultura que se deseja instalar no Radioamadorismo com a extinção dos exames de Código Morse.


Observa-se que  muitos dos praticantes  do Radioamadorismo  já foram operadores da Faixa do Cidadão e  abandonaram este serviço devido ao péssimo nível dos operadores que lá estão. O mesmo acontece com banda de 2m. O barateamento dos equipamentos para a faixa de 2m e a baixa exigência para o Radioamador Classe C, estão atraindo pessoas despreparadas, o que afasta até os bons Radioamadores Classe C  desta faixa.


É isto o que queremos para todas as outras faixas destinadas ao Radioamadorismo? É esta a imagem que queremos que o Brasil tenha perante todo o mundo? Um Radioamador é também um embaixador de seu país, pois as ondas eletromagnéticas se propagam além das fronteiras! Por isso, a exigência da prova de proficiência de Código Morse não deve ser abolida, pois é uma  maneira de selecionar por esforço e mérito os que terão melhores condições de para usar as frequências destinadas ao Radioamadorismo! Para poder qualificar melhor os Radioamadores, outras exigências de conhecimento deveriam ser pontuadas, como noções jurídicas e o aumento do grau exigência dos conhecimentos técnicos e de legislação. Por ser o Radioamador um embaixador de seu país, por que não se exigir também pequenas noções de Direito Internacional e de uma língua estrangeira? Por que não se exigir conhecimentos específicos sobre comunicações em situações de desastre e calamidades públicas?


Atrair novos Radioamadores e zelar pela continuação do Radioamadorismo são funções da LABRE. A LABRE precisa promover cursos de Legislação, Ética Operacional, Radioeletricidade e Transmissão e Recepção de Sinais de Código Morse e mostrar a importância do conhecimento dessas matérias para a prática do Radioamadorismo. O fato de haver reclamação quanto a exigência do exame de proficiência de transmissão e recepção de Código Morse deixa claro que este papel não está sendo cumprido. A LABRE precisa estreitar laços e cooperar com organizações como a Cruz Vermelha, Defesa Civil e o Movimento Escoteiro que se beneficiarão caso seus membros se tornem Radioamadores. A LABRE precisa mostrar para o governo e a sociedade  a sua finalidade e importância histórica. Se mesmo entre os Radioamadores há dúvidas sobre a finalidade e importância da LABRE, o que dizer do conhecimento sobre a LABRE da população em geral? O próprio Ministro das Comunicações Paulo Bernardo da Silva demonstrou não saber da existência de Radioamadores no Brasil em audiência concedida a LABRE em Janeiro de 2012. Não está a LABRE falhando em sua missão?


A deficiência da LABRE em cumprir o seu papel é reflexo do comportamento dos próprios Radioamadores. Quantos reclamam da atuação da LABRE sem serem associados? Quantos Radioamadores estão efetivamente contribuindo ou participando das atividades promovidas por ela?


Recentemente, a LABRE Rio Grande do Sul promoveu atividades sob o nome de “LABRE de Portas Abertas”. As atividades contemplavam cursos e palestras para para incentivar a promoção dos Radioamadores  da Classe C para a Classe B. Um curso de transmissão e recepção de sinais de  Código Morse foi oferecido. Após ampla divulgação, esperava-se grande número de interessados em participar. O resultado desta ação foi decepcionante: o programa foi extinto por falta de participantes. Os Radioamadores não se interessaram. Então, qual é a solução? Reclamar que a LABRE não é atuante? Querer a extinção do exame de proficiência de Código Morse? Reclamar da LABRE nas repetidoras de VHF? Nivelar por baixo?


Radioamador, se você deseja o fortalecimento da nossa nobre atividade  e ver mais Radioamadores qualificados e atuantes, defenda a instituição que o representa, a LABRE! Participe das atividades da LABRE do seu estado e acima de tudo, ofereça seu tempo para a instituição e contribua. Veja os exames de acesso e promoção como forma de verificar seu esforço e seu mérito. Estude, aprimore-se, conheça novas modalidades dentro do Radioamadorismo e incentive a boa prática. Experimente o Código Morse e constate a eficiência desta modalidade para fazer contatos com estações ao redor do globo terrestre. Cresça, que o Radioamadorismo também crescerá.

Dia Mundial do Rádio Amador - 18 de abril

O Radioamador

Com as comunicações telefônicas facilitadas o radioamador gasta menos tempo tentando passar recados para lugares incomunicáveis por outros meios. Esse tempo que lhe sobrou tem sido empregado na pesquisa científica, nas comunicações digitais ou via satélite.

 

O início

Em 1895 ocorreu a primeira transmissão de rádio feita por Guglielmo MarconiIniciava o radioamadorismo. No Brasil esta atividade só foi regulamentada no ano de 1924 pelo Decreto 16.657 de 05 de novembro, assinado pelo presidente Arthur Bernardes. Até então o radioamadorismo no país vivia clandestino e sem qualquer normatização. Ao longo de muitas décadas o radioamador teve o privilégio de servir às comunidades, principalmente quando os meios de comunicação eram deficientes. Hoje vivemos a era das comunicações, mas nem por isso nossa classe é menos considerada. O dia internacional do radioamador é 18 de abril, em homenagem à Fundação da IARU, ocorrida na França em 1925.


Desbravador nas comunicações

Em 5 de novembro de 1901 Marconi cruza o Atlântico com sinais de rádio. A imprensa escrita se reportou ao fato com júbilo e triunfo. Começava a era do “sem fio”. Desde então o radioamador tem sido pioneiro, descobrindo novos modos de transmissão em novas faixasde operação. O Radioamadorismo virou laboratório para quase todos os grandes projetos técnicos e operacionais que alavancarama existência humana no mundo das comunicações.

 

O Radioamadorismo

É um dos mais fascinantes, versáteis e instrutivos hobbies científicos. Teve início com os transmissores e receptores de telegrafia em ondas curtas. Hoje incorpora alta tecnologia, envolvendo até a construção, lançamento, rastreamento e operação de satélites.

Com quase um século de atuação e com sua freqüente contribuição ao desenvolvimento tecnológico mundial, os radioamadores conquistaram o respeito dos governos e a admiração de largas camadas da população.

Por definição, o radioamador é a pessoa que utiliza ondas eletromagnéticas dentro do espectro de radiofreqüênciadelimitado por convenções internacionais. As experiências lhe permitem contatos em âmbito mundial com pessoas de interesses similares. Tudo sem qualquer finalidade lucrativa. Para se tornar radioamador é necessário prestar exames junto ao Ministério das Comunicações para a respectiva classe que vai operar.

A habilitação consta de conhecimentos de legislação específica, rádio-eletricidade, prática telegráfica e ética operacional. Estima-se hoje a existência de mais de 2,5 milhões de radioamadores espalhados pelo mundo (550 mil só nos EUA; 350 mil no Japão; ao redor de 40 mil entusiastasno Brasil, etc.). A nível mundial os radioamadores são representados pela IARU.

O padre gaúcho Roberto Landell de Moura incorporou em 1904 a modulação ao rádio, quando se pôde transmitir voz pelo “sem fio”, que até então só transmitia sinais telegráficos. Patenteou o invento nos EUA, cuja validade expirou em 1921, não sendo renovado o registro. Os comunicados eram feitos ponto-a-ponto, até que David Sarnoff idealizou uma estação transmissora para muitos receptores. Fundava a Radio Corporation of America -RCA -e começava aí a radiodifusão (broadcasting).

 

Outras Modalidades

Nem só de telegrafia (CW,do inglês continuos Wave) ou fonia (voz) vive o Radioamadorismo. Um radioamador pode usar seu equipamento para a transmissão/recepção de dados, interligando-o a um computador e a similares no mundo inteiro.

A isso se denomina packet radio (rádio-pacote). Da mesma forma transmite/recebe sinais de telex (rádio-teletipo ou RTTY) e fac-símile (fax) , além de outras modalidades digitais largamente em uso, como PSK, MT63 e até o velho modo Hellschreiber, inventado pelos alemães na 2ª Guerra Mundial. Tudo isso trocando a linha telefônica pelo transceptor de rádio. Também a transmissão de imagens vem se dinamizando nas modalidades SSTV, que é a televisão de varredura lenta, que possibilita enviar/receber fotografias em cores de alta resolução. Existe também a televisão amadora ou ATV, imagens com cor e acompanhadas de sons.

 

O Radioamador na Internet

O pioneirismo do radioamador mais uma vez se comprova em relação à Internet, a maior rede de computadores do mundo. Ao invés de conectar o sistema via modem, que ainda enfrenta dificuldades face aos ruídos e congestionamento da rede telefônica, o operador de estação radioamadora pode fazê-lo através de seu equipamento.

Essa evolução permite hoje que provedores de Internet ofereçam serviços de acesso via rádio a usuários corporativos ou qualquer cidadão, trafegando no espectro de microondas a uma velocidade de até onze milhões de informações por segundo (11 Mb/s). Portanto, é falsa a idéia de associar radioamador a um velhinho grisalho com fones no ouvido batendo num manipulador telegráfico usando expressões codificadasem frente a enormes caixões de abelha. Pior que isso: gerando interferências no sinal fraco de sua televisão. Pelo contrário, tem sido ele o pesquisador/descobridor dos grandes eventos no mundo das comunicações nos últimos cem anos.

 

Do forno de microondas ao Telefone Celular

As comunicações radioamadorísticas nas bandas de VHF e UHF, com o auxílio de repetidoras lincadas entre si, deram origem à telefonia celular, hoje comum a qualquer cidadão. As repetidorasdo serviço de radioamador na banda de VHF possibilita que com baixa potência se cubra grandes extensões territoriais. Por analogia, se estivermos com o aparelho celular ligado e operando em área coberta por um radiotransmissor, ele nos localiza onde quer que estejamos. O telefone celular veio ao mercado como o complemento ideal do telefone convencional. Na verdade o sistema de telefonia celular consiste num rádio que opera em altas freqüências dentro da banda de UHF. Transmite num canal e recebe noutro, espaço que no Radioamadorismo se convencionou chamar de “split” (decalagem ou diferença entre as freqüências de transmissão e recepção). Saiba que a privacidade é bastante relativa, pois por mais dispositivos de segurança implantados, você pode estar sendo “corujado” (ouvido) por receptores que captam essa faixa, e até alguns televisores com banda UHF ampliada podem bisbilhotar suas conversas. O forno de microondas (que não passa de um rádio-transmissor de UHF) também é um invento patrocinado pelos radioamadores.

 

A Propagação

Uma estação radioamadora necessita de transmissor/receptor para operar. No início eram construídos separadamente. Não havendo componentes no comércio, o próprio entusiasta tinha que fabricá-los para finalizar seu equipamento.

Logo os americanos assumiram a hegemonia no mercado e a partir da década de 70 os japoneses passaram a dar as cartas neste setor, através do emprego maciço de tecnologia, via de regra desenvolvida pelas próprias experiências e pesquisas do radioamador. Para ver tudo isso, visite nosso museuvirtual do RadioamadorMais do que um hobby, a brincadeira virou ciência, dando origem a outras modalidades de comunicação e descobrimentos. Os contatos são realizados em freqüências específicas dentro de uma determinada banda (ex. 160, 80, 75, 40, 20, 17, 15, 12, 11, 10, 6 metros). Este espectro se denomina HF (Alta Freqüência). As faixas de VHF correspondem aos 2 e 1,35 metros. Em UHF temos as bandas de 70, 33 e 23 centímetros. Esses números correspondem aos respectivos comprimentos de onda.

 

Equipamentos e contatos

A maior incógnita no mundo das transmissões de rádio reside nas condições de propagação do sinal. As ondas de rádio viajam pelo espaço livre a uma velocidade de 300 mil km/segundo. Dependendo das condições atmosféricas e topográficas os sinais percorrem maior ou menor distância (repetidoras)em linha teoricamente reta.

Existem sinais que se propagam por refração, ou seja, saem da antena transmissora, sobem até atingir uma camada na atmosfera (ionosfera) e baixam até a antena receptora, formando um triângulo imaginário. A altura em que se encontra a camada refratária é que vai determinar a distância que o sinal será jogado. Quanto maior for o comprimento de uma onda de rádio mais ela tenderá a acompanhar o relevo da terra e mais sujeita às interferênciaselétricas estará.

É o caso do rádio em Amplitude Modulada (AM) interferido por descargas elétricas em dias chuvosos. À medida que a freqüência vai crescendo seu tamanho de onda vai diminuindo, e conseqüentemente a tendência é propagar-se em linha reta. Neste caso as antenas devem ficar o mais alto possível do solo para que possam “se enxergar”, como diz o jargão radioamadorístico. Isso é válido também para transmissões de TV, tanto em VHF como em UHF.

 Renato Nunes - Ex PY1ET

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